A musealização de um acervo fotográfico da Parada Livre: reflexões sobre gestão compartilhada do patrimônio
DOI:
https://doi.org/10.48487/pdh.2024.n19.35919Palavras-chave:
museologia social, museologia LGBT , gestão compartilhada, nuances, coleção fotográficaResumo
Estudo de caso da produção de memórias apoiadas em fotografias do coletivo nuances (grafia em minúscula do nome é uma escolha do coletivo) – Grupo pela Livre Expressão Sexual – organização da sociedade civil que luta pelos direitos humanos e civis da população LGBT+. Desde 2019, o curso de bacharelado em Museologia e o programa de Pós-graduação em Museologia e Patrimônio, ambos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, atuam com o nuances, se apropriando da museologia aplicada como meio de diálogo com a sociedade. O recorte são os registros das Paradas Livres considerados testemunhos de uma história esquecida nas narrativas hegemônicas da cidade de Porto Alegre, mas que compõe um conjunto de lutas sociais do Brasil. O trabalho envolveu a realização de roda de memória, a partir da metodologia da história oral. Propõe-se, assim, uma análise do processo metodológico, compreendendo a musealização como estratégia de mobilização da consciência coletiva.