A Revolução como início e libertação. Georg Forster e Frantz Fanon – proposta de uma leitura cruzada

Autores

  • Manuela Ribeiro Sanches Instituto de História Contemporânea, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa / IN2PAST — Laboratório Associado para a Investigação e Inovação em Património, Artes, Sustentabilidade e Território https://orcid.org/0000-0002-1327-8728

DOI:

https://doi.org/10.48487/pdh.2024.n18.33581

Palavras-chave:

Revolução, libertação, início, colonialismo, descolonização, Georg Forster, Frantz Fanon

Resumo

O objectivo do presente texto é propor a leitura cruzada de alguns escritos revolucionários de Georg Forster (1754-1794) e de Frantz Fanon (1925-1961), salientando-se o respectivo contributo para uma reflexão quer sobre a teoria, quer sobre a prática da revolução. Considerar-se-á as afinidades das suas experiências de exílio, bem como o modo como o conceito de revolução com que operaram apresenta sobreposições decisivas, nomeadamente o entendimento daquela como um momento inaugural, necessariamente violento, como uma fase inerente a um processo de libertação, em que a igualdade constitui um elemento fundamental. Através desta justaposição pretende-se contribuir para uma leitura menos eurocêntrica, mais oblíqua, dos processos revolucionários, considerando-se, ao mesmo tempo, implicitamente os desafios da nossa contemporaneidade.

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Publicado

2024-11-25

Como Citar

Sanches, M. R. (2024). A Revolução como início e libertação. Georg Forster e Frantz Fanon – proposta de uma leitura cruzada. Práticas Da História. Journal on Theory, Historiography and Uses of the Past, (18), 75–98. https://doi.org/10.48487/pdh.2024.n18.33581

Edição

Secção

Artigos