Do Minnesota ao Mississípi: O assassinato de George Floyd e a retirada e substituição da bandeira do Estado do Mississípi
DOI:
https://doi.org/10.48487/pdh.2023.n16.30971Palavras-chave:
História do racismo, supremacia branca, políticas do Mississípi, Black Lives Matter, políticas de bandeiras, desafios atuaisResumo
Quando os eleitores tomam decisões sobre problemas sociais, vários fatores como o património cultural, a religião, a raça/etnicidade e acontecimentos recentes podem-se intersectar. Porém, a relevância de imagens visuais, narrativas históricas, formas de apresentação e o planeamento do futuro não devem ser também subestimados. Este artigo explora a importância das histórias e designs das bandeiras no estado do Mississípi, examinando especial¬mente o design da bandeira de 1894 que se tornou central para a identidade deste estado até os eleitores aprovarem um novo design em 2020. As políticas sobre as bandeiras deste estado são discutidas no âmbito de um discurso nacional prolongado, com ênfase nos recentes ataques raciais nos EUA. O estudo enfatiza os apelos a reformas por parte de grupos de base, mediáticos, religiosos, desportivos, económicos, sociais e políticos dentro e fora do Mississípi. O artigo realça que tragédias raciais como o assassinato de George Floyd podem servir de inspiração permanente para os eleitores e legisladores do Mississípi abordarem desigualdades e fazerem avançar as suas democracias.