Repensar o Japão Medieval, Provincializing Europe

Autores

DOI:

https://doi.org/10.48487/pdh.2021.n11.24203

Palavras-chave:

género, sexo, agência, agência, budismo, budismo, passividade, passividade

Resumo

Com base nas ideias avançadas em Provincializing Europe, de Dipesh Chakrabarty, este ensaio visa investigar as possibilidades e os limites do uso de categorias modernas de pensamento, surgidas no âmbito de uma tradição especificamente ocidental, para a análise de texto medievais japoneses. Este texto questiona o suposto universalismo das categorias de corpo, género, sexo e agência – todas centrais para a análise feminista – para a leitura de textos que surgiram de tradições religiosas e filosóficas do Leste Asiático. Argumento que o sexo e o género, os quais assentam na premissa do pensamento moderno que divide atributos naturais e papéis sociais, têm pouco valor nos escritos medievais japoneses uma vez que “natureza” e “sociedade” não foram constituídas como duas esferas separa- das; sugiro ainda que as concepções modernas de agência são inadequadas pois não podem tomar em consideração deuses e budas, os quais eram vistos como atores centrais no mundo cosmológico/social do Japão medieval.

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Publicado

2020-12-01

Como Citar

Pandey, R. . (2020). Repensar o Japão Medieval, Provincializing Europe. Práticas Da História. Journal on Theory, Historiography and Uses of the Past, (11), 35–51. https://doi.org/10.48487/pdh.2021.n11.24203

Edição

Secção

Artigos e ensaios