As sereias que singraram o Atlântico

Autores

DOI:

https://doi.org/10.48487/pdh.2020.n10.21837

Palavras-chave:

mouras encantadas, folclore português, lendas brasileiras, religião, literatura

Resumo

O mito das sereias, presente em várias culturas, permanece fascinante. Representadas esteticamente na Antiguidade Clássica em corpos de pássaros e serpentes, transfiguram-se na Idade Média também com corpos de peixes. Criaturas híbridas, a sua mutação também provocou modificações na sua simbologia. Este artigo sistematiza e analisa a imagem da sereia como entidade receptora de culto, personagem folclórica e elemento histórico no âmbito das relações entre Portugal e Brasil. O interesse no tema deve-se ao fato de lendas e narrativas míticas brasileiras acerca das mulheres encantadas terem origem na literatura e na arte medievais portuguesas. Para tanto, as fontes foram textos medievais como os sermões de Santo Antônio, os bestiários e os livros de linhagem nobiliária. Foi utilizado um referencial teórico de autores da história e da folclorística como Leite de Vasconcellos e Gilberto Freyre.

Downloads

Publicado

2020-06-01

Como Citar

Caselli, A. (2020). As sereias que singraram o Atlântico. Práticas Da História. Journal on Theory, Historiography and Uses of the Past, (10), 219–248. https://doi.org/10.48487/pdh.2020.n10.21837

Edição

Secção

Artigos