Imagens de A Guerra. Interacção entre os discursos visual e verbal na série de Joaquim Furtado

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DOI :

https://doi.org/10.48487/pdh.2015.n1.24117

Mots-clés :

Documentário histórico, A Guerra, Joaquim Furtado, Guerra Colonial, Império Português

Résumé

Ao longo de seis anos (de 2007 a 2013), a Rádio e Televisão de Portugal emitiu no seu canal principal e em horário nobre a série documental A Guerra, uma obra quase enciclopédica sobre os 13 anos das guerras coloniais portuguesas, da autoria de Joaquim Furtado. Originalmente concebida para uma duração de seis episódios, a vastidão dos materiais recolhidos fez com que a dimensão da série fosse sucessivamente alargada para um total de 42 episódios de cerca de uma hora cada. Apesar do número impressionante de mais de um milhão de espectadores na sua primeira temporada, um número que ultrapassa em muito a tiragem de qualquer livro escrito sobre a mesma matéria, a série até agora não tem sido objecto de análises aprofundadas por parte da academia. Com base na análise de uma selecção de sequências dos quatro primeiros episódios da série, o presente artigo foca duas questões principais: De que maneira contribuem as formas audiovisuais para moldar a memória histórica. Em que medida pode o contributo do filme documentário ser tão válido como o do texto escrito ou seja o instrumento tradicional da historiografia?

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Publiée

2015-12-01

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