Prevalência de traços do escravismo e colonialismo em práticas coletivas no cotidiano moçambicano

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.48487/pdh.2022.n15.30060

Palabras clave:

Moçambique

Resumen

Escravismo e colonialismo, pela maneira como se manifestaram sobre os grupos sociais constrangidos, dificilmente indiciariam a prevalência dos seus traços no período pós-colonial, especificamente nos territórios em que gerações contemporâneas ao seu decurso sofreram sevícias por conta dos dois processos. De facto, pelo seu caráter desumano, mesmo sendo abordados, tal ato manifestar-se-ia no quadro de memórias coletivas hibernadas ou deliberadamente silenciadas, com o fim de se evitarem animosidades. Em outras situações, a sua revisitação seria no contexto de se evitar que processos do género voltassem a ocorrer. Entretanto, um olhar circunspeto sobre a maneira como se manifestam certas práticas individuais e coletivas possibilita a identificação de formas de estar que, na altura da sua ocorrência, constituíram-se em fundamentos essenciais do escravismo e do colonialismo, condicionando que memórias indesejadas destes dois processos caraterizem parte do quotidiano do Moçambique hodierno.

Publicado

2022-12-01

Cómo citar

Pedro, M. (2022). Prevalência de traços do escravismo e colonialismo em práticas coletivas no cotidiano moçambicano. Práticas Da História. Journal on Theory, Historiography and Uses of the Past, (15), 183–237. https://doi.org/10.48487/pdh.2022.n15.30060

Número

Sección

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