De Museu Indígena Anízia Maria a Museu dos Povos Indígenas do Piauí: processos museológicos colaborativos, contra-narrativas e protagonismo político dos Tabajara e Tapuio – Itamaraty/PI

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.48487/pdh.2024.n19.35917

Palabras clave:

Museus indígenas, povos indígenas no Piauí, mobilização política, narrativas contra hegemônicas

Resumen

No dia 30 de agosto de 2023, na comunidade de Nazaré (município de Lagoa de São Francisco-PI), foi inaugurado o Museu dos Povos Indígenas do Piauí (MUPI). As narrativas desenvolvidas pelas mí­dias municipais e estaduais abordam o evento como o sucesso de uma iniciativa promovida pelas instituições estaduais que buscam apoiar as reivindicações políticas dos povos indígenas. Na realidade, o MUPI constitui o resultado de um conjunto de processos mais complexos e articulados em nível local, estadual e nacional que têm nos povos Tabajara e Tapuio-Itamaraty, moradores da comunidade Nazaré, seus protagonistas e no Museu Indígena “Anízia Maria” o in­strumento privilegiado para o reconhecimento de memórias e identi­dades silenciadas. Este artigo analisa algumas etapas desta trajetória desde 2016 até os dias de hoje, focando nos eventos mais marcantes associados ao processo de fortalecimento identitário e político dos povos Tabajara e Tapuio que corroboraram com a criação do MUPI.

Publicado

2025-03-17

Cómo citar

Bottesi, A., Nascimento, E. da S., & Gomes, H. K. T. (2025). De Museu Indígena Anízia Maria a Museu dos Povos Indígenas do Piauí: processos museológicos colaborativos, contra-narrativas e protagonismo político dos Tabajara e Tapuio – Itamaraty/PI. Práticas Da História. Journal on Theory, Historiography and Uses of the Past, (19), 69–103. https://doi.org/10.48487/pdh.2024.n19.35917

Número

Sección

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